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sexta-feira, 4 de março de 2022

Frenesi social

 

Eis que volta a haver tempo para produzir algo não relacionado ao trabalho. Pensei comigo esses dias: vou dar uma olhada no blog e rir do que escrevi no passado. Comecei rindo da sessão “Sobre mim”.  Para quem se diz inconstante, a descrição que estava lá durou bastante tempo: 16 anos!  Pouco mexi na atualização que fiz hoje.  Por mais inconstante que seja uma pessoa a essência dela tende a ser a mesma por toda a vida.

Estamos experimentando uma guerra neste exato momento, que espero com fé que não se prolongue a ponto de virar uma crônica aqui, por isso vou passar batida.  Gosto de amenidades (se é que o comportamento humano pode ser considerado uma, tenho dúvidas).  Experimentamos nossa primeira pandemia, que parece estar finalmente terminando.  Experimentamos 2021 como um ano de receio, celebração e redenção. 

Receio por ainda não estarmos livres da pandemia: seguimos vacinando, morrendo, vacinando de novo, aglomerando, se isolando, aglomerando de novo, reclamando da mídia vergonhosa, politizando a saúde.  

Celebração porque na menor brecha que tivemos, celebramos. Celebramos casamentos adiados de 2020, viagens canceladas, reencontros antecipados, celebramos estar vivos.  O que curiosamente fez de 2021, ainda que um ano pandêmico, um ano de encontros inesquecíveis cuja única explicação está na redenção.  Foi um verdadeiro frenesi social, tamanha a ânsia das pessoas em voltar a viver.  Se reuniram, comemoraram, riram, dançaram, beijaram. Se rendendo à natureza humana que é gregária, ainda que de máscara.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Link para comprar o meu livro:

Malu & Edgar, o livro

Sinopse:

Afável, como classificara certa vez o professor em seu primeiro estágio na faculdade. Responsável e centrada, como acreditaram os pais a vida inteira. Adoravelmente louca, como pensavam os amigos. Aos trinta anos Malu é uma redatora profissionalmente bem sucedida e irrequieta com suas questões existenciais. Da infância pacata e adolescência precoce vividas na Serra fluminense, trouxe os valores familiares e a lembrança do primeiro amor. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, depara-se com um novo estilo de vida e muitas decepções amorosas. Cria um forte vínculo de identificação com os amigos, que com bom humor e otimismo encaram as delícias e amarguras do relacionamento moderno. No ambiente de trabalho conhece aquele que mudaria para sempre sua visão do universo masculino, e traria à tona a paranóia do casamento, a preocupação com o relógio biológico e todas as inquietações da instável idade balzaquiana. Malu encontra a peça que faltava para fechar o quebra-cabeça da vida, mas descobre que ao fazer escolhas certas dúvidas jamais deixam de existir.

Categorias: Humor, Literatura Nacional
Palavras-chave: amizade, amor, namoro, relacionamento, romance, sexo

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Das entrelinhas






"Nas entrelinhas é que dizemos.  Bom terapeuta é o que escuta o que omitimos." - Padre Fabio de Melo

E o bom parceiro(a) também.


XXX

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Do casamento e da separação (não necessariamente nessa ordem)

A vida é cíclica. Ela não tem começo, meio e fim como pensamos. Ela tem vários começos, vários meios e vários fims, ou seja, é um ciclo. E observando as fotos dos meus amigos em uma rede social essa idéia ficou ainda mais clara. Engraçado como as fotos costumam seguir um padrão, e de acordo com este padrão percebemos direitinho a fase da vida em que a pessoa está.

Hoje vi pela terceira vez no mês a foto de um mesmo amigo, com a namorada, em um casamento. Eles tem pouco menos de 30 anos de idade e estão na fase casadoira (ok, eu sei que este padrão está mudando.  Tenho muitos amigos casando perto dos 40 e outros que não querem casar absolutamente. Mas concentremos na maioria e não sejamos politicamente-chatos). Acompanham as fotos casadoiras as imagens de programinhas legais, em barzinhos e restaurantes legais, com enquadramentos legais e uma boa dose de sofisticação. Essa galera já curtiu e não quer mais saber de perrengue. Querem conforto e qualidade para compensar o duro que dão no trabalho. E isso faz parte da boa vibração esperada para começarem uma vida a dois. Espera-se que eles se casem, que fiquem juntos, que sejam felizes. 

Se eu descer alguns anos na idade dos amigos, e pegar os que estão entre os 18 e vinte e poucos, vou encontrar fotos coloridíssimas e enlouquecidas em meio a música, bebida, pessoas sem camisa, beijos avassalores e legendas uhullll, partiu qualquer-coisa, boraaaaaaaa, lindooooooo e qualquer interjeição com muitas vogaaaaaaaaais. É a idade do exagero, da alegria extrema, da tristeza infinita, do descompromentimento, da liberdade e de uma certa nostalgia nossa...

Se eu subir um pouquinho os anos, ou melhor pular, passando os casadoiros, eu vou cair no mundo encantado da decoração & do bebê. Nessa ordem. São os recém-casados. Primeiro veremos as fotos da casa. Aquele apartamento pequeno, às vezes velho, às vezes novo, mas sempre com uma decoração bacana, com cheiro de novo e onde até os descansos de copo tem uma estória divertida a ser contada. É o astral da vida nova começando. 

Pouco depois vem as fotos do bebê! É o momento em que você entra na página da pessoa e vê 346 álbuns da criança, que tem 3 meses. Você curte e sente saudade do seu amigo, que agora pertence àquela coisa gordinha, redonda e bochechuda que também passou a ser seu amigo (não é a foto dele que esta no perfil?)

Andemos no tempo novamente. Pulem 7 anos. Sim, a crise dos 7... pois é. Felizmente muitos casais sobrevivem, mas outros tantos não e se separam. Acho que também estão neste grupo os que ainda não casaram, mas querem se casar. Então entramos no mundo do Foco, força e fé. Olhares distantes, luzes difusas. Letras de músicas, muitas músicas. O melhor ainda está por vir. Porque no fim tudo dá certo, se não der é porque ainda não chegou o fim. Afinal você deve fazer como a água e contornar os obstáculos. Ou qualquer coisa na linha do tem que saber esperar, porque o que é seu tá guardado (mesmo que demore pra cacete). E eu poderia escrever três páginas com essas mensagens, mas acho que já deu para pescar.

O que vem depois? Não é difícil imaginar. Como eu disse, é um ciclo. Tem os que optam por não encontrar mais ninguém (porque estão muito bem consigo mesmo) e vão se dedicar a alguma atividade específica, ou a várias: fotografia, leitura, corrida, viagens... e as fotos e mensagens possivelmente serão sobre isso. Aqueles que optam por voltar a se relacionar com outra pessoa, bom, esses vão encontrar alguém na fase acima em que se enquadrar melhor. Vão postar as fotos na noitada, depois dos beijos apaixonados, depois nos restaurantes legais, depois daquela viagem de celebração do amor, e dos bebezinhos em alguns casos. Não necessariamente nesta ordem. E o ciclo da vida se reiniciará.



XXX



segunda-feira, 5 de março de 2012

O significado da cama de casal

Há alguns dias atrás, conversando com recém-casados eu escutei - pela quarta ou quinta vez na minha vida - que a primeira providência da mulher ao dividir o teto com o marido foi trocar a cama de casal que veio do apartamento de solteiro dele.  Trocar o colchão eu até entendo, pelo que pode esbarrar numa questão de higiene, mas a cama?  A cama de casal é mesmo a campeã de audiência no quesito “vou limar todas as lembranças do seu passado” - como se as lembranças estivessem na cama, e não na cabeça dele. 

Até que ponto objetos carregam histórias? Não são poucas as pessoas que vão a determinados lugares e sentem uma energia diferente, ou sentem que já estiveram ali sem nunca ter estado. Há quem explique isso com as vidas passadas, eu já acho que é simplesmente a estória do lugar gritando por si só.

E quando visitamos um lugar em que estivemos pela última vez quando ainda criança? Encolheu, né? Não, não era absurdamente maior como a gente pensava, nós é que éramos pequenos. Nós é que trazíamos o olhar fantasioso de criança, que invariavelmente vê muito mais e maior do que a realidade. Ou indo ainda para outro extremo, quando visita-se o túmulo de alguém no cemitério, vem à cabeça as imagens e memórias da pessoa viva ou o por que diabos ela já foi parar ali embaixo?

Tudo está cheio de história e são muito poucos os objetos e lugares vazios. Objetos vazios são apenas os objetos perdidos, cuja história pode ser desconhecida mas não inexistente. Lugares vazios eu desconheço. Os lugares, mais do que objetos, irradiam ainda mais fortemente sua estória. Quem viveu ali, ou passou por ali, que sonho teve, que legado deixou. E de repente faz mais sentido aquelas famosas três coisas para se fazer em vida: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.

O filho vai dar continuidade à sua espécie, à sua vida (curiosamente ainda que pela vida de outra pessoa). O livro é o que vai ficar de mais concreto de sua essência, perpetuando sua forma de pensar. E a árvore é a sustentabilidade de tudo isso, para muitos o “politicamente correto” que vem lá de trás, quando não precisávamos ser politicamente corretos, quando apenas bom senso bastava.


XXX



terça-feira, 21 de novembro de 2006

Crônica da separação anunciada

Ela: advogada, trinta e seis anos, bonita, realista, vital, alegre. Ele: biólogo (segundo o diploma), quarenta anos, desgrenhado, sonhador, desocupado. Os dois: um filho, um apartamento. Casaram-se em 1995. Com um lugar para morar e amando um ao outro, acreditaram que o relacionamento era completo. A coroação desta idéia viria com o único filho, pouco tempo depois.

Dez anos passaram. Ela, uma executiva bem sucedida, torna-se emocionalmente independente. Ele, que nunca exerceu profissão alguma, vive do aluguel de um apartamento dos pais, uma pessoa com idéias sentado no sofá. Os primeiros cinco anos da vida a dois não anteciparam o problema, porque a paixão não deixa espaço para racionalidades. Mas eis que os anos dourados acabam e o fracasso se anuncia.

A cada vez que ela abre a porta de casa, pensa entrar no túnel do tempo - ali, em dez anos, nada mudara. Inerte na confortável posição de espectador da vida, ele torna-se desinteressante aos olhos dela, e aos de si próprio. O amor próprio acaba, com ele a paixão dela, a esperança do filho, o interesse dos amigos. Na impossibilidade de sobreviver ao tédio da total falta de admiração mútua, ela pede a separação. Ele chora, porque ainda a ama. Ela chora, porque não o ama mais. O filho chora o desamor dos dois.

Mai/2005


XXX



O poder do tédio

Hoje eu levantei às sete horas da manhã, com a empregada tocando a campainha. Normalmente é o Edgar quem atende, porque tem hora pra estar no escritório. Mas dessa vez resolveu fingir que estava dormindo e quem levantou fui eu. Hesitei em voltar pra cama ou ir pra academia. A opção maniqueísta não me agradou, de forma que o meio termo foi não ir pra academia, mas também não voltar pra cama. Terça-feira, início de semana, é igual dieta. Se já começar perdendo o rumo, a semana inteira desanda. Maluco é assim, se não tiver disciplina se perde e sabe-se lá quando volta ao normal. Ainda mais quando se trabalha em casa. Aí é que a coisa pega. Embora eu não tenha uma rotina de trabalho com horários rígidos, tento conciliar meu trabalho com o do Edgar. Se bem que no início da semana nem é preciso tanta conciliação de horários assim. Principalmente depois de um fim de semana chuvoso, um olhando pra cara do outro sem ter o que fazer. Por mais amor que exista, jamais menospreze o poder do tédio numa relação. Um dos dois fatalmente ficará tentado a quebrar a monotonia irritando o outro. Foi o que aconteceu domingo à tarde, durante o almoço. Apesar da chuva, resolvemos almoçar num restaurante na orla da praia, no Leme, onde o Edgar morava antes de casarmos. Um lugar bom e garantido de não ter fila naquele horário de domingo, o que é importantíssimo quando se sai pra almoçar às quatro da tarde, azul de fome. Quer dizer, eu estava azul de fome, o Edgar a fim de perturbar.

— Estes pratos dão pra dois? — Eu perguntei pro garçom, referindo-me ao menu de carnes, que é o que Edgar mais gosta de comer e que a minha fome aceitaria de bom grado naquele dia.

O garçom disse que dava, anotou as bebidas e saiu. O Edgar queria pedir bolinho de aipim de entrada, o que ia atrasar o pedido, atrapalhar nosso apetite e ainda por cima nos engordar. Sugeri o couvert - que era light e de rápido preparo - ele topou. Continuei olhando o cardápio, pensando em qual prato ele concordaria mais rápido em pedir. Eu estava faminta, e queria fazer o pedido antes do grupo de excursão de senhorinhas que ameaçava entrar no restaurante. Fui na Picanha na tábua, era 99% de chance de ele concordar. Ele não quis. Achei estranho e fiz nova tentativa no Churrasco misto. Apelei mencionando até a lingüicinha que acompanhava, era batata ele crescer os olhos. Também não quis. Comecei a desconfiar que ele tinha percebido minha pressa e estava fazendo doce. A essa altura eu já tinha comido todos os pães do couvert, antes tivesse pedido o bolinho de aipim. Edgar resolveu chamar o garçom.

— Você me traz uma cerveja, por favor? — Pediu Edgar, pontualmente, voltando pras azeitonas do couvert.

Tive certeza que ele queria me irritar. Era arriscado esperar eu propor todos os pratos de carne pra depois dizer que queria peixe, que ele detesta, só pra contrariar. Resolvi fingir que não percebi, mas não agüentei vendo as senhorinhas de cardápio na mão.

— Quer pedir o bendito prato logo ou ainda tem mais alguém pra chegar e pedir na nossa frente? — provoquei.
— Você quer ver uma coisa? — falou ele, dirigindo-se depois ao garçom: — Uma picanha na tábua, por favor.

A danada chegou em exatos oito minutos. Não falei nada, tratei de comer logo pro meu mau humor passar (porque fome gera mau humor). E ele continuou:

— Ta vendo como não precisa teimar comigo? Ainda mais na minha área — debochou ele.
— Sua área? Pelo que me lembro, na sua época de Leme, eu vinha aqui tanto quanto você — argumentei.
— Sabia que não ia demorar pra trazerem os pratos — continuou ele.
— Sabia nada, deu sorte.
— Não é sorte, a cozinha está ociosa.
— Ociosa ou não, custava pedir o prato logo? Eu tava com fome! E a cozinha não está ociosa, olha a quantidade de gente aqui dentro — argumentei.
— Mas lá fora tá vazio, por causa da chuva. Tem menos pedido do que o normal, por isso a cozinha está ociosa.
— Você e sua matemática aplicada a amenidades...
— É só raciocínio lógico.
— Você tá dizendo que meu raciocínio não é lógico?
— To dizendo que você é teimosa.
— E você, prático demais.
— Que mal há nisso?
— Nenhum, mas é preciso trabalhar seu lado humano. Na vida nem tudo é pura matemática.
— Teimosa e um pouco louca.
— Eu sou uma pessoa coerente.
— Você é coerente, na sua loucura.
— Ainda bem. Sem um pouco de loucura a vida seria um tédio. Mas você concorda que nem tudo é matemático?
— Claro.
— Você concorda que nem sempre as coisas são presumíveis, que tudo tem seu lado humano e seu lado exato, seu lado espiritual e seu lado físico?
— Concordo. Todos temos vários lados.
— E é por isso que a gente dá certo. Nos completamos, eu sou o lado humano e você o exato.

Achei que tinha provado meu ponto na conversa, quando um garçom derrubou um prato de uma pilha altíssima arrumada em um carrinho próximo à nossa mesa.

— Nossa! — exclamei — Para que tanto prato sobressalente se eles não tem nem onde guardar...
— Não são sobressalentes, a cozinha está ociosa — retomou Edgar rindo.

Set/2004


XXX



Da complementaridade dos sexos

Dizem que os escritores são questionadores. Que suas obras são produzidas após a indagação de determinados assuntos, seguida da vontade de registrar as conclusões tiradas de forma eficiente - por isso escrita - permitindo assim aos leitores compartilharem uma série de respostas possíveis para dúvidas comuns. Se os escritores são questionadores, as escritoras então, nem se fala. Mulher, de maneira geral, adora perguntar. Seus questionamentos são legítimos e a inevitável identificação com certas situações, divertida. Quero dizer que é reconfortante constatar que os conflitos sentimentais femininos nem sempre são causados por um defeito individual. E se for mesmo para chamar de defeito a causa de um problema de amor, que pelo menos seja um defeito coletivo, e não seu.

Mas por que a necessidade de questionar, me questiono. De modo geral as mulheres perguntam mais, avaliam mais, discutem mais. “Por que ainda não me casei?”, “Por que me casei tão cedo?”, “Por que ele me trocou por outra?”, “Com qual dos dois eu fico?”, “Em que você está pensando?”, “Você me ama?”. Ainda que algumas perguntas sejam retóricas, parece necessário confirmar para si mesma uma idéia, questionando-se inesgotavelmente na esperança de aparecer uma conclusão ainda não considerada, ou ter um grande insight sobre como agir em determinada situação.

O homem também se questiona. Mas seu lado prático o faz gastar menos tempo com perguntas e mais na objetividade das respostas. Perguntei uma vez a um amigo:

- Você acha que as mulheres questionam mais do que os homens?
- Sim - respondeu ele pontualmente.
- Por quê?
- Porque é da natureza da mulher falar mais do que o esperado.

Não havia tom de crítica, reclamação ou sequer descontentamento naquela resposta displicente. Ele de fato pensava assim e aceitava isso como uma característica feminina, não um defeito. Embora eu normalmente não aprecie a objetividade em algumas respostas masculinas, desta vez tive que concordar.  É da natureza. Se o homem fala menos me parece natural que a mulher fale mais, equilibrando a comunicação.  O mesmo para os casos onde ambos são do mesmo sexo, mas assumem papéis diferentes na relação. Se ambos calassem, como seria o diálogo num primeiro encontro? Haveria primeiro encontro? E a continuidade do relacionamento? Agora imaginem se ambos falassem com a mesma intensidade e com a mesma necessidade de respostas. Caos. Além do caos, nenhum diálogo: se todos falam, ninguém escuta, se ninguém escuta, não há comunicação, se não há comunicação, não há relacionamento.  É para viabilizar o relacionamento com os homens que as mulheres falam mais. É instintivo, é complementar, é da natureza.




XXX